Cobiça e sede de conhecimento se põem nesse romance de Júlio Verne, sobre a mineração de diamantes na África Austral
A busca pela Estrela do Sul
Cyprien Méré, engenheiro de minas francês, vai para a Griqualândia, na África Austral, para estudar a formação dos campos diamantíferos. Lá, apaixona-se por Alice Watkins, a encantadora filha de John Watkins, um rico e avarento inglês. O jovem e idealista engenheiro pede a mão de Alice a John Watkins em casamento, tem seu pedido recusado, por não ter posses para dar uma vida confortável à filha dele.
Cyprien então parte em busca da fortuna, arrendando uma mina de diamantes, e posteriormente tentando fabricar diamantes em vez de escavá-lo. Seu experimento científico dá resultado, e ele produz um enorme diamante, apelidado de A Estrela do Sul. Quando a magnífica gema desaparece, dá-se uma incrível caçada pelas terras selvagens africanas atrás do suspeito de tê-la roubado, sujeitando os caçadores a toda sorte de perigos.
Uma aventura no Transvaal
Publicando em 1884, o livro se passa na região do Transvaal, acima do rio Vaal, que fica a nordeste do que hoje é a África do Sul. O romance retrata de maneira embrionária temas políticos que teriam muita importância em anos anteriores, como o conflito entre colonizadores holandeses e ingleses, que posteriormente daria origem à Segunda Guerra dos Bôeres.
Ricamente Ilustrado
Nossa edição contém mais de sessenta ilustrações originais de Léon Benett (1839–1916), o mais importante ilustrador a trabalhar com Júlio Verne em suas obras.
De Júlio Verne, o pai da ficção científica
Jules Gabriel Verne (1828-1905), autor de clássicos como Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em 80 dias e Viagem ao centro da terra, faz em A Estrela do Sul um incrível retrato da indústria diamantífera no que hoje é a África do Sul, com seu lado cruel e desumano, mas sem deixar de nos entregar uma aventura envolvente.
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